RELEVO
Planaltos
Em sua maioria têm formas planas ou onduladas, localizados em lugares de altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. Também conhecidos como platôs originados de erosões provenientes das ações da água ou do vento. Destaques: Planalto Central (localizado nos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Planalto Centro Sul Mineiro e Planaltos da região Amazônica.
Planalto Central | Foto: Reprodução
Planícies
Tem superfícies relativamente planas e são resultado de erosões causadas em áreas mais altas. São formadas por rochas sedimentares e em suas áreas ocorre o acúmulo de sedimentos, são relevos mais jovens que os demais. Destaques: Planície do Pantanal Mato-grossense e a Planície do Rio Amazonas.
Planície do Pantanal Mato-grossense | Foto: Reprodução
Depressões
Situados em áreas mais baixas, as que se situam abaixo do nível do mar são conhecidas como depressão absoluta. Exemplo de depressão - crateras dos vulcões inativos; é comum o acúmulo de água. Destaques: Depressão Sul Amazônica e na região Sudeste do país onde o relevo tornou-se favorável para a construção de grandes cidades como Belo Horizonte e São Paulo.
Cidade de São Paulo | Foto: Reprodução
Serras
Relevo acidentado com característica ondulada (uma parte alta seguida de outra num nível menor). Destaques: a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar.
Serra da Mantiqueira | Foto: Reprodução
Chapadas
Situado em locais de altitudes médias a elevadas, superfície geralmente plana devido à erosão e onde sua altitude se diferencia da área ao redor. Destaques: Chapada Diamantina e Chapada dos Guimarães.
Chapada dos Guimarães | Foto: Reprodução
Patamares
São de superfície plana ou ondulada, intermediárias ou em forma de degraus entre áreas de altitudes mais baixas e mais elevadas. Encontrados na região Nordeste (entre a Serra da Borborema e as Depressões Sertanejas).
Montanhas
Resultantes do movimento das placas tectônicas, do encontro entre duas placas que acaba elevando a superfície no decorrer de milhares de anos e formando as estruturas montanhosas. Também podemos destacar as montanhas de formações menos comuns como as formadas por vulcões. No Brasil - o Pico da Neblina.
Pico da Neblina | Foto: Reprodução
Clima
Grande diversidade climática devido a extensão territorial com diferenças de relevo, altitude e dinâmica das massas de ar e das correntes marítimas, fatores que influenciam o clima de uma região. A maior parte da área do Brasil está localizada na Zona Intertropical - zonas de baixas latitudes, com climas quentes e úmidos. Outro fator interessante do clima brasileiro refere-se à amplitude térmica (diferença entre as médias anuais de temperatura máximas e mínimas), conforme se aproxima da linha do Equador, a amplitude térmica é menor. Classificação dos tipos de clima relaciona-se à origem, natureza e movimentação das massas de ar existentes no país (equatoriais, tropicais e polares). Estabeleceu-se seis tipos de climas:
Equatorial – Amazônia, norte de Mato Grosso e oeste do Maranhão, ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C).
Tropical – Brasil central, na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí, na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais, extremo norte do país, em Roraima. Temperatura elevada (18 °C a 28 °C), amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. Índice pluviométrico 1,5 mil milímetros anuais.
Tropical de Altitude – encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste, estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência (ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar).
Tropical Atlântico – ou tropical úmido, faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno, no Sudeste, ocorre no verão. Índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais.
Subtropical – latitudes abaixo do trópico de Capricórnio - no sul do estado de São Paulo e na maior parte do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Influenciado pela massa polar atlântica, temperatura média anual de 18 °C, amplitude térmica elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, ocorrem de forma bem distribuída. São comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C., O inverno, bastante frio, apresenta as temperaturas mais baixas do país, inferiores a 0 °C.
Semiárido – interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas - sertão nordestino e vales médio e inferior do rio São Francisco. Temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril.
Hidrografia
O Brasil possui uma das maiores reservas de água doce do mundo. O que favorece a produção de energia elétrica e a navegação. Aspectos da hidrografia brasileira:
- Grande incidência de rios torrenciais e perenes - grande abundancia de água - decorrência do clima predominantemente úmido. Sertão nordestino rios sazonais (temporários);
• Restrita ocorrência de foz (onde termina um rio) tipo delta (grande acúmulo de sedimentos na foz do rio);
• Reduzido número de lagos;
• Predominância de rios que deságuam no mar; .
• Rios de planaltos e depressões, grande potencial hidráulico.
Bacia Hidrográfica também conhecida como bacia de drenagem, consiste em uma porção da superfície terrestre drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O Brasil, em virtude de sua grande extensão territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais responsáveis pelo planejamento ambiental e o uso racional da água. Essas bacias de drenagem são delimitadas pela topografia do TERRENO. Confira as características de cada uma:
Bacia Hidrográfica Amazônica: com sete milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. Área de 3.870.000 km², presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia: é a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
Bacia Hidrográfica do São Francisco: 640 mil quilômetros quadrados, principal rio é o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados.
Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo), entre tantas outras. A Usina de Itaipu é uma das maiores do mundo e está presente na bacia hidrográfica do Paraná.
Bacia Hidrográfica do Parnaíba: presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará, totalizando uma área de 344.112 quilômetros quadrados.
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental: extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental: seus principais rios são o Gurupi, Pericumã, Mearim, Itapecuru Munim e Turiaçu. Possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará.
Bacia Hidrográfica Atlântico Leste: extensão de 374.677 quilômetros quadrados, engloba os estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Em sua região é possível encontrar fragmentos de Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e vegetação costeira.
Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste: presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados. Ela é formada pelo rio Doce, Itapemirim, São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul, entre outros.
Bacia Hidrográfica Atlântico Sul: com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de pequeno porte.
Bacia Hidrográfica do Uruguai: é composta pela junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui grande potencial hidrelétrico, além de ser importante para a irrigação nas atividades agrícolas da região.
Bacia Hidrográfica do Paraguai: no Brasil, essa bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial para a navegação.
Vegetação
Com grande extensão territorial e variação climática, o Brasil abriga vários tipos de vegetação, com destaque para a Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Mangues, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais e Pantanal.
Caatinga: ocupando uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, é o único bioma exclusivamente brasileiro. Típica das regiões semiáridas - Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e Minas Gerais. Plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e a pouca água. Fauna - répteis, roedores, arara-azul, asa-branca, cutia ...
Campos: ocupa áreas descontínuas no país, mais comum na Região Sul - estado do Rio Grande do Sul. Formada por herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos.
Cerrado: segundo maior bioma do Brasil, presente em diferentes estados, predominante na Região Centro-Oeste. Árvores com caule tortuosos e o solo com poucos nutrientes. Fauna - tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-bola, veado, entre outras espécies.
Floresta Amazônica: maior floresta tropical do mundo, apresenta a maior biodiversidade. Ocupa 42% do território nacional - presente na Região Norte - estados de Mato Grosso e Maranhão, além de outros países da América do Sul. Espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima equatorial, quente e úmido. Grande a quantidade de espécies de animais, destaque jacaré, jiboia, macacos, jabuti ...
Manguezal: áreas litorâneas, onde deságuam os rios, área alagada de fundo lodoso e salobro. Animais caranguejo e a ostra.
Mata Atlântica: é um dos biomas mais ricos do mundo em espécies da fauna e da flora. Apresenta árvores de grande porte com folhas largas. As atividades humanas reduziram drasticamente a área original da Mata Atlântica, que é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta.
Mata de Araucária: típica de regiões de clima subtropical. Encontrada nos estados da Região Sul e em São Paulo. Árvores aciculifoliadas, com folhas em forma de agulha. Araucaria angustifolia, nome científico do pinheiro-do-paraná.
Mata de Cocais: áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins - zona de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino. Palmeiras - babaçu, carnaúba, buriti e oiticica.
Pantanal: uma das maiores planícies inundáveis do mundo. Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, territórios do Paraguai e Bolívia. Abriga mais de 3.500 espécies de plantas e vários animais: jacaré, capivara, tucano, onça, macacos ...
Domínios morfoclimáticos brasileiros
O conceito de domínios morfoclimáticos foi utilizado pelo geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber, cujo objetivo era fazer um levantamento da diversidade paisagística do território brasileiro. Esse conceito estabelece uma associação ou integração entre diferentes elementos, como: relevo, tipos de solo, clima, hidrologia e as formas de vegetação.
Localizado em sua maior parte na Região Norte do Brasil, grande variedade de espécies animais e vegetais.
O relevo formado por planícies e planaltos, três diferentes extratos na distribuição da vegetação:
- Igapó – área da floresta permanentemente alagada, espécies nativas como a vitória-régia, planta adaptada a essas condições de inundação.
- Mata de Várzea – áreas de inundações periódicas, de acordo com as cheias dos rios. Destaque seringueiras (maniçoba e maçaranduba).
- Mata de Terra Firme – áreas de terras mais altas, árvores de grande porte, podendo atingir cerca de 65 metros.
Atualmente, o desmatamento é a grande preocupação em relação a esse domínio, que vem sendo destruído por várias atividades econômicas, entre elas: crescimento da atividade agrícola, principalmente pelo cultivo de soja, aumento do número de pastagens, implantação de projetos de mineração e a realização de atividade madeireira.
Localizada ao longo do litoral brasileiro, o domínio de mares de morros recebe esse nome em função de sua estrutura geológica. Formada por dobramentos cristalinos da Era Pré-Cambriana, esse relevo sofreu intensa ação erosiva ao longo dos milhões de anos, o que contribuiu para a formação de morros com vertentes arredondadas, chamadas de “morros em meia-laranja”. Possui cerca de 20 mil espécies de plantas. Sofreu os efeitos da devastação ambiental, desde o período colonial até os dias de hoje. Os principais fatores de destruição :
- a extração de Pau-Brasil, realizada pelos portugueses;- a expansão das atividades agrícolas;
- o crescimento urbano-industrial.
Resta hoje apenas 7%, distribuídos em blocos isolados ao longo do litoral. É comum que esses fragmentos sejam encontrados apenas em áreas de difícil acesso, como em encostas íngremes.
Cerrado
Estende-se pelos planaltos e chapadões do Centro-Oeste brasileiro. Formado por arbustos e árvores de médio porte bem afastados uns dos outros. Os troncos e galhos possuem um aspecto retorcido e com casca bastante grossa. As queimadas para esse tipo de domínio é de certa forma importante, pois contribuem para a reciclagem de nutrientes e fazem surgir novas espécies após a passagem do fogo. Após a década de 1950, o cerrado passou por um intenso processo de degradação ambiental, associado à abertura de rodovias, construção de Brasília e a expansão da fronteira agrícola (cultivo da soja e a utilização de áreas do cerrado como pastagem).
Caatinga
Sertão nordestino relacionado diretamente ao clima semiárido, baixos índices pluviométricos. Plantas xerófilas, que são adaptadas a ambientes de clima seco e capacidade de armazenar água em seu interior. Espinhos substituem as folhas, o que possibilita uma menor perda de água para o meio externo.Utilização dessa região para a prática da agricultura e da criação de animais.
Mata das araucárias
Localizada nas áreas de altitude da Região Sul do Brasil, a Mata das Araucárias ou dos Pinhais está associada a uma região de clima subtropical com temperaturas baixas. O pinheiro-do-paraná, formação vegetal predominante, é uma das árvores nativas da região. Sua utilização, ao longo do século XIX, principalmente por imigrantes italianos e alemães, estava associada à construção de casas e móveis.
Restam hoje menos de 10% da mata original, principalmente em razão da utilização da madeira pelas indústrias de papel e celulose e moveleira.
Pradarias
Pampa ou Campanha Gaúcha - vegetação rasteira - herbáceas e gramíneas.Localizado no sul do país no estado do Rio Grande do Sul, relevo suavemente ondulado (coxilhas), onde se desenvolvem práticas como a pecuária extensiva e a agricultura da soja e do trigo. O pisoteio constante do gado e a prática da monocultura têm levado à compactação e à redução da fertilidade do solo, gerando áreas desertificadas.
Faixas de Transições
Zonas dos Cocais, a Zona Costeira, o Agreste, o Meio-Norte, as Pradarias, o Pantanal e as Dunas.
Faixas de Transição Nordestinas
Zona dos cocais - fonte de renda à população nordestina - extração dos cocos.
Zona costeira - vegetação de mangue, riquíssimo em decomposição de matéria.
Agreste - responsável pela produção de alimentos para o nordeste, como: leite, aves, sisal ...
Dunas - montantes de areias depositados pela ação dos ventos e de constante remodelação.
Se estabelece entre a caatinga do sertão e a Amazônia (Maranhão e Piauí). Com uma diversidade de vegetação como cerrado e matas de cocais, o meio-norte detém sua economia na pecuária bovina. A carnaúba e o óleo de babaçú são outras fontes de extrativismo.Todas estas zonas demonstradas situam-se na região nordestina brasileira.
Faixa de Transição da Região Sul Brasileira
Campos: entre os domínios morfoclimáticos da Araucária e das Pradarias. São geralmente campos acima de serras e são encontradas vegetações do tipo araucárias, de campo, floresta e cerrado.
Faixa de Transição – Pantanal
Grande diversidade de fauna e flora. Situado em regiões serranas e em terras altas, o pantanal é considerado um grande reservatório de água, por encontrar-se numa depressão entre várias montanhas. Sua rede fluvial é composta por rios, como: Cuiabá, Taquari, Paraguai etc, sendo considerados rios perenes. Como o pantanal passa por duas estações climáticas durante o ano, a seca e as cheias dos rios, essa região detém características e denominações únicas, como: “cordilheira” – que significa áreas mais altas, onde não sofrem alagamentos (pequenas elevações); salinas – regiões deprimidas que se tornam lagoas rasas e salgadas com as cheias dos rios; barreiros – são os depósitos de sal após a seca das salinas; caixas – canais que ligam lagoas, existindo somente durante as inundações; e vazante – cursos d´aguas existente durante as épocas das chuvas. Exploração mineral poluem os rios – responsáveis pela existência da biodiversidade da região. A pecuária e a utilização de enormes monoculturas, fazem o despejo de uma grande quantidade de agrotóxicos nos rios.
Referências:
http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/ (mapas interativos)
http://7a12.ibge.gov.br/ (mapas e brincadeiras)
http://www.todamateria.com.br/
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/
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