domingo, 13 de outubro de 2013

Ásia - Aspectos Econômicos















A Ásia apresenta contrastes econômicos extremos. A porção mais desenvolvida – que inclui o Japão e parte dos países do sudeste – registra renda per capita quase 100 vezes maior que a das regiões pobres. No sul do continente, a pobreza atinge proporções alarmantes: cerca de 30% da população vive com menos de 1 dólar por dia. A China e a Índia exibem acelerado crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A China foi a nação que mais se industrializou, com a abertura econômica iniciada no fim dos anos 1970. A implantação do bloco econômico Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) tem propiciado maior integração entre países asiáticos e americanos.

Extrativismo














A extração mineral é a principal fonte de divisas dos prósperos países do golfo Pérsico, que detêm quase 70% das jazidas mundiais de petróleo e vastas reservas de gás natural. O petróleo começa a ser explorado também na Ásia Central. Em 2001 é inaugurado um oleoduto que liga a jazida cazaque de Tengiz, no mar Cáspio, ao porto russo de Novorossiisk, no mar Negro. O fim do regime do Taliban no Afeganistão, em 2001, oferece às grandes empresas petrolíferas a possibilidade de retomarem seus ambiciosos planos de construção de oleodutos, passando pelo país e pelo Paquistão, para escoar a produção da Ásia Central no mar da Arábia.

A atividade extrativista é intensa também na Federação Russa (que detém cerca de um terço do gás natural do planeta e grandes reservas de petróleo, carvão, ferro, ouro e diamante, a maior parte na Sibéria) e na China (uma das maiores produtoras de carvão e petróleo). O desmatamento e a atividade industrial descontrolada vêm provocando graves problemas ambientais na Ásia, como a enorme nuvem marrom de poluição de 3 quilômetros de espessura, que, em 2002, se estendia do Japão ao Afeganistão, no sentido leste-oeste, e da China à Indonésia, no sentido norte-sul. Algumas de suas causas são as emissões das indústrias e dos automóveis nas regiões altamente industrializadas e urbanizadas, as queimadas agrícolas e a combustão de madeira e material plástico a que recorrem as famílias pobres para se aquecer e cozinhar.


















A mineração é uma atividade importante na maioria dos países asiáticos e constitui um produto de exportação para outros: existe manganês na Índia, estanho na Tailândia e na Indonésia (os dois países são resposáveis pela maior produção de estanho do mundo), e nas Filipinas cromo. O mineral de exportação mais importante da Ásia é o petróleo; o sudeste asiático e principalmente o Oriente Próximo contém as maiores reservas petrolíferas do mundo, a exceção da Rússia. A mineração do carvão é também relevante na China, na Sibéria central e oriental, no noroeste da Índia, no Irã e na Turquia. Outros minerais significativos são o ferro, o manganês e o tungstênio na China; o enxofre, zinco e o molibdênio no Japão e o ouro no Uzbequistão e na Sibéria.



Agricultura:















Muitas regiões da Ásia são economicamente subdesenvolvidas. A maioria da população dedica-se à agricultura, e grande parte da atividade agrícola é caracterizada por colheitas pobres e baixa produtividade.











Apesar da intensa modernização econômica, mais de 50% da força de trabalho asiática está empregada na agricultura, especialmente nas nações do Subcontinente Indiano (Índia, Paquistão e Bangladesh). A Ásia responde por quase um terço da produção mundial de cereais, com destaque para o arroz (90% do que se produz no planeta). Mas, ainda assim, precisa importá-los para suprir a demanda interna. Entre os principais produtos exportados estão o chá, a borracha e a cana-de-açúcar.














No sul, sudeste e leste da Ásia, a agricultura se caracteriza pelo cultivo de pequenas extensões de terra em planícies aluviais, cuja produção é basicamente destinada à subsistência, dependendo principalmente dos cereais e de tecnologias já ultrapassadas. O arroz é o alimento básico. 














Os cereais de sequeiro, o pastoreio nômade e as culturas de irrigação nos oásis, são característicos das regiões mais áridas do interior e do sudoeste da Ásia. Porém, em sua grande maioria, os níveis de produção são baixos.














A pesca marítima é extremamente importante. Japão é o primeiro país pesqueiro do mundo e a China o segundo. A indústria pesqueira também é relevante na Rússia, Tailândia, Indonésia e nas Filipinas.

Indústria






























A Ásia é o maior e mais populoso dos continentes. O processo de industrialização na maioria dos países asiáticos (como a Malásia, Japão, Índia, Israel, Tailândia e outros) remonta ao período pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando os movimentos de independência se fortaleceram e os países conseguiram deixar de ser colônia.















Esse processo de transformação socioeconômica nos países do continente é considerado tardio, fato que não prejudicou o avanço econômico e industrial dos países que, atualmente, apresentam alto grau de desenvolvimento em nível mundial, competindo diretamente com países que se industrializaram antes.

















De uma maneira geral, a industrialização no continente caracterizou-se principalmente pela mão de obra qualificada e especializada, construção de vias de transportes, exploração de recursos naturais e uso intensivo de tecnologias de ponta.














O processo de industrialização (século 19), no Japão, iniciou-se por meio da intervenção e dos incentivos do estado. O país apresentava uma política modernizadora, com investimentos na educação voltados para a qualificação de mão de obra.














Após a Segunda Guerra, uma série de reformas e medidas (investimentos estatais na educação, desenvolvimento tecnológico e mão de obra barata e qualificada) foi implantada para modernizar a economia, cultura e a política, além de reconstruir o setor industrial.A China apresenta uma das maiores economias do mundo, sendo o setor industrial um dos mais desenvolvidos do país. O processo de industrialização intensificou-se a partir do final da década de 70.






























Os países que integram os chamados Tigres Asiáticos (Taiwan, Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong) apresentam industrialização recente e acelerada (década de 70), orientada para a exportação.O Japão modernizou sua economia com sucesso, como também Israel, Taiwan, Coréia do Sul, Singapura, Hong Kong e, em menor grau, Indonésia, Malásia, Tailândia, Turquia e os estados petrolíferos da península arábica. Estimulada por investimentos estrangeiros de grande porte, a rápida privatização e a industrialização, a República Popular da China atingiu o crescimento mais rápido de toda a Ásia a princípios da década de 1990. O Vietnã e Laos, dois dos países mais pobres da Ásia, estão começando a atingir um significativo crescimento econômico e a captar investimentos estrangeiros consideráveis.












A indústria madereira é importante na maior parte dos países do sudeste asiático, como a Tailândia, onde o principal produto é a teca. O extrativismo vegetal e a agricultura itinerante, são atividades importantes nas áreas de florestas interfluviais do sudeste asiático, como também nas zonas mais distantes do úmido sul da Ásia e da China meridional.














Atualmente, as indústrias que mais se desenvolvem no continente são as de eletrônicos, robótica, informática, automobilística e têxtil. Os Tigres Asiáticos exportam seus produtos para diversos países, o que contribui, de forma significativa, para o crescimento da economia e desenvolvimento desses exportadores.

















Os Tigres Asiáticos

















Os países chamados de "Tigres Asiáticos" são Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul, e estão em desenvolvimento com altas taxas de crescimento. A partir de 1960, esses países adotaram, processo de substituição de importação para bens de consumo não duráveis e, numa Segunda etapa, a exportação desses produtos. Na década de 70, o mesmo processo ocorreu para bens duráveis. As principais razões para o crescimento econômico foram o baixo custo da mão de obra e a produção em larga escala para exportações a partir dos anos 60.
Histórico dos Tigres Asiáticos: A partir da década de 70, o direcionamento da indústria eletrônica para a exportação de produtos baratos traz prosperidade econômica crescente e rápida para alguns países da Ásia. Coréia do Sul, Formosa (Taiwan), Hong Kong e Cingapura são os primeiros destaques. Dez anos depois, Malásia, Tailândia e Indonésia integram o grupo de países chamados Tigres Asiáticos. Apesar da recessão mundial dos anos 80, apresentam uma taxa de crescimento médio anual de 5%, graças à base industrial voltada para os mercados externos da Ásia, Europa e América do Norte. Caracterizado pela escolha da eletrônica como setor industrial prioritário, voltado para a exportação; pela absorção de tecnologia por meio dos investimentos estrangeiros em associação com grupos nacionais e o Estado; pelas vantagens comparativas, baseadas principalmente na mão-de-obra baratas frágeis organizações sindicais, legislações trabalhistas pouco protetoras da força de trabalho e traços culturais conformistas, que reforçam a disciplina; e na intervenção estatal em todos os setores da vida econômica, em geral autoritariamente, os Tigres Asiáticos puderam prosperar e se tornarem o que são hoje: um grande bloco econômico que movimenta milhões de dólares US$ todos os anos, embora hajam alguma suspeitas sobre a formação deste grande império (como é o caso da KIA, que mostra as fragilidades deste bloco econômico, acarretando quedas nas bolsas de valores do mundo inteiro).
Objetivo: Integrar os países asiáticos, visando o fim das barreiras alfandegárias e desenvolver novas tecnologias no processo competitivo que toma conta do mundo atual.
Localização: Região Sudeste da Ásia. 
Países membros: Coréia do Sul, Formosa (Taiwan), Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia e Indonésia.
Comércio: O Japão e os Estados Unidos são os principais parceiros e investidores. Os Estados Unidos, em especial, abrem seu mercado para os produtos dos Tigres.
Política dos Tigres Asiáticos: Política autoritária vigora em todos os tigres asiáticos durante os anos 70 e 80. Na Coréia do Sul, as mudanças de governo por meio de golpes de Estado, as perseguições a oposicionistas, os assassinatos políticos e os massacres de manifestantes e grevistas são a regra. Em Formosa, o regime autoritário de Chiang Kai-Shek prolonga-se até 1975. Entre 1975 e 1984, seu filho Chiang Ching-Kuo o substitui na chefia do Estado. Em 1985 tem início um processo de transição lenta para a democracia, embora o Kuomintang permaneça no poder. Em Hong Kong vigora a plena autoridade do governador inglês. Em 1984 o Reino Unido e a China fazem um acordo para a devolução do território à soberania chinesa em agosto de 1997. A China se compromete a manter o sistema capitalista em Hong Kong durante 50 anos e a dar autonomia administrativa ao território. Cingapura possui um sistema parlamentar autoritário, enquanto Malásia e Tailândia possuem monarquias parlamentares em que os militares exercem grande influência política.
Principais produtos de exportação: Os principais produtos de exportações concentram-se nos produtos têxteis e eletrônicos (setor priorizado). Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Hong Kong e Cingapura apresentam altas taxas de crescimento desde os anos 60. Já Tailândia, Indonésia e Malásia, chamados novos Tigres, deslancham na década seguinte. Recentemente, Filipinas e Vietnã também se destacam. Até a metade dos anos 90, eles obtêm crescimento anual em torno de 8%, mantendo-se próximos dessa taxa mesmo em épocas menos favoráveis na economia mundial. A partir desta década, no entanto, o crescimento das exportações cai rapidamente e a maioria desses países apresenta elevados déficits em conta corrente. Até os anos 90, o desempenho dos Tigres Asiáticos se baseia no aumento das exportações de bens de consumo aos mercados da América do Norte, Ásia e Europa. Os setores mais dinâmicos são vestuário, eletroeletrônicos e computadores. Entre os fatores que favorecem esse crescimento acelerado estão as altas taxas de poupança e investimento, que em alguns países chegam a 40% do PIB; boa qualificação da mão-de-obra, resultante da ênfase no ensino básico; e salários baixos. Em alguns países há o incentivo do governo nos setores estratégicos, como é o caso da Coréia do Sul. Já outros, como Hong Kong, têm sua base mais apoiada no livre mercado. De qualquer modo, todos mantêm estabilidade política e econômica, muitas vezes por meio de governos autoritários. Os anos de rápido crescimento, no entanto, provocaram aumento nos salários e perda de competitividade. Por conta disso, a China entra no páreo, já que ali os salários são ainda menores, e consegue arrebatar boa parte do mercado de seus vizinhos. Outro problema para os Tigres é o rápido crescimento dos empréstimos externos e a especulação imobiliária, o que compromete a saúde do sistema bancário e repercute negativamente na economia. Para os próximos anos espera-se que os países tenham crescimento bem inferior ao alcançado nas últimas décadas. A Tailândia, por exemplo, registra crescimento próximo de zero em 1998.

Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico - ASPEC



















A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico,  foi criada no ano de 1989 na Austrália, como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre comércio.
O Objetivo: A região da Ásia e do Pacífico sofreu um intenso desenvolvimento econômico nos anos que antecederam a criação da APEC, causando um grande impacto na economia mundial. Com isso, foi necessário criar o bloco para abrir mercado entre 20 países mais Hong Kong (China), além de transformar a área do sudeste asiático em uma área de livre comércio. Um aspecto estratégico da aliança, é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong.
Aspectos Positivos: Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das exportações mundiais, a aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco.
Aspectos Negativos: Um dos maiores problemas da APEC, senão o maior é a grande dificuldade em coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que estão ligados ao bloco, como Peru, Nova Zelândia, Filipinas e Canadá. Além de que o bloco tem pouco valor em relação a Organização Mundial do Comércio, mesmo sendo responsável por grande movimentação no comércio mundial.
Os países membros da APEC são: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, Estados Unidos, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua, Nova Guiné e Chile.
Relação com o Brasil: A relação da APEC com o Brasil não é muito direta ou explícita, porém alguns países membros da APEC, também fariam parte da ALCA, caso seja realmente formada, além de uma reunião que foi criada pelos membros do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico que discutiu a globalização e durou sete dias, na qual o Brasil foi um dos temas junto com outros países da América Latina, discutindo-se a relação entre os países.
Atualidades: Nos últimos anos, cerca de 63% das exportações australianas foram feitas para os demais países da APEC. E 61% procederam deles. O bloco está dividido quanto a questão do petróleo, pois vários de seus membros são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em quanto aqueles que precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua
DADOS DA APEC
Nº de países - 7
PIB (em milhões de dólares)  - 14.119.450
População total (em milhões) - 2.217,00
PIB per capita (em dólares) - 368,72
A Associação de Nações do Sudeste Asiático, é uma organização regional de estados do sudeste asiático que foi constituída em 8 de agosto de 1967. Criada inicialmente para desenvolver a região e aumentar sua estabilidade.Seus objetivos são exclusivamente econômicos envolvendo acordos laterais, bilaterais e multilaterias de comércio.A Asean é composta por Malásia, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos,Myanmar, Tailândia, Vietnã, Brunei a partir de 1.984, e em 1.999 Camboja. A Papua-Nova Guiné participa apenas como membro observador. Inicialmente, a Asean voltou-se para a liberalização do comércio: uma das primeiras medidas foi a liberação de tarifas de produtos agrícolas. Porém, em meados da década de 1.970, os países membros definiram algumas áreas para atuação conjunta, como os setores da indústria petroquímica, de produção de fertilizantes e de borracha. Isso impulsionou a economia da região e a participação desses produtos no mercado internacional.Brunei e Indonésia têm na exploração de gás natural e petróleo,respectivamente, suas maiores fontes de riqueza. Cingapura, por sua vez, aloja empresas de alta tecnologia, com destaque para as de informática. A Malásia é líder do mercado mundial de madeiras, tendo devastado matas virgem em seu país, nos países vizinhos e até mesmo no Brasil. Assim como a Tailândia, a Malásia possui uma base industrial importante. Nas Filipinas e no Vietnã, a agricultura é a atividade econômica mais importante. Nos anos 1990, Vietnã, Laos, Mianmar (ex-Birmânia) ingressaram na ASEAN. O bloco passou a se vincular à dinâmica desenvolvimentista do Japão, dos Tigres Asiáticos (a cidade - Estado de Cingapura é um deles) e, posteriormente, do Dragão chinês e tem demonstrado uma impressionante taxa de crescimento para o mundo e também um dinamismo econômico potente. Com isso, a região do sudeste asiático tem por objetivos principais assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento na região. Em 1.993 foi estabelecida uma zona de livre-comércio entre os membros da Asean a ser implantada até 2008 de modo a desenvolver a competitividade da região, que assim passou a funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma maior produtividade e competitividade. A nível de relações externas, aprioridade da ASEAN é fomentar o contacto com os países da região Ásia-Pacífico,mas foram também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão,China e Coreia do Sul. De acordo com o calendário, as tarifas alfandegárias entre os países membros já começaram a ser reduzidas.

CEI – Comunidade dos Estados Independentes















A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) é uma organização governamental fundada no dia 8 de dezembro de 1991,composta pelas antigas repúblicas soviéticas e, decerta forma, sucessora parcial da antiga União Soviética. Inicialmente esta comunidade estava composta por três membros: Bielorússia, Ucrânia e Rússia. Duas semanas depois de sua criação, outras oito ex-repúblicas soviéticas (Armênia, Azerbaijão, Kasaquistão, Moldávia, Usbequistão, Kirgistão, Tajikistão e Turcomenistão) também foram admitidas como membros fundadores, sujeitas à aprovação dos seus respectivos parlamentos. Estônia, Lituânia e Letônia, anteriormente tinham se tornado independentes e declinaram do convite de integra a CEI. A Geórgia rechaçou a proposta até 1993.Os membros da CEI atuam como estados independentes. A unidade central, formada de modo semelhante à Comunidade Européia (atual União Européia), foi conferida uma autoridade limitada, que inclui o estabelecimento de uma esfera econômica comum e a coordenação na política exterior e imigração, a proteção do meio ambiente e a luta contra os delitos. A União Soviética dissolveu-se formalmente e os estados assumiram a propriedade de suas instalações. Os líderes deixaram o controle das armas nucleares de longo alcance sob a tutela do presidente russo Boris Yeltsin e do comandante e chefe das forças armadas da CEI, o marechal Evgeni Shaposhnikov. O presidente ucraniano, Leonid M. Kravchuk insistiu em conservar o direito de cancelar o lançamento das armas desde o território ucraniano. Os líderes das repúblicas concordaram em aceitar os acordos internacionais da União Soviética, incluindo a política de desarmamento nuclear. A Rússia ficou comum a cadeira no Conselho de Segurança das Nações Unidas que tinha pertencido à União Soviética. Os EUA reconheceram a independência das repúblicas e todas elasse tornaram membros da Organização das Nações Unidas (ONU).Desde sua fundação, a CEI tem se caracterizado pelas disputas entre os estados membros e o não cumprimento dos acordos escritos. Segundo os primeiros acordos, as repúblicas tinham o direito de possuir suas próprias forças armadas ou unidades de guarda nacional. As repúblicas adotavam o rublo russo como unidade monetária comum e concordavam em relação aos direitos humanos, na necessidade de preservar as culturas das diferentes etnias minoritárias e a cooperação e coordenação de reformas que ajudassem a estabelecer economias de livre mercado. No entanto, as diferenças étnicas e regionais, contidas durante décadas pela autoridade central, ressurgiram na forma de guerras civis na Geórgia, Moldávia,Tajikistão e na região do norte do Cáucaso da Rússia e como conflito entre a Armênia e o Azerbaijão.

Novos Tigres































Cinco outras nações também se destacaram no processo asiático de valorização econômica do espaço, priorização dos investimentos em educação e especialização de mão-de-obra, conquista de mercados e avanço tecnológico. São os Novos Tigres: Malásia, Tailândia, Indonésia, Filipinas e Vietnã. Por terem se tornado atraentes ao capital externo e iniciado seu processo de desenvolvimento bem mais recente, Filipinas e Vietnã vêm sendo chamados de Novíssimos Tigres.O que mais chama a atenção nesses tigres é a presença de grupos transnacionais, que investem grandes somas de capital e know-how para promover o desenvolvimento industrial e tecnológico. Nesses países, os fatores que determinam o crescimento acelerado da economia são: baixo custo de mão-de-obra,grande contingente populacional, incentivos fiscais por parte do Estado e facilidades para a exportação.Nos últimos anos, crescimento médio do Produto Nacional Bruto (PNB) nos novos tigres tem se mantido alto – cerca de 6% ao ano – enquanto os índices de analfabetismo e de crescimento vegetativo da população tiveram queda acentuada.Esses dados favoráveis são acompanhados de baixa taxa de inflação,pequena dívida externa e elevado valor das exportações.

Zonas Econômicas Especiais

Várias medidas foram tomadas pelos tigres com o intuito de abrir a economia ao comércio exterior. A mais comum foi a constituição das Zonas Econômicas Especiais, ou seja, Zonas Francas. Essa área é semelhante a da cidade de Manaus (AM), onde as empresas possuem isenção de impostos e contam com controles governamentais mais amenos. Para os Tigres Asiáticos, as zonas francas foram muito importantes e assumiram um papel mais intenso: são 14 em Cingapura, 10 em Hong Kong, 6 na Coréia do Sul e 3 em Taiwan. Gozando da liberdade das atividades financeiras, Cingapura e Hong Kong assumiram o papel de “paraísos Fiscais”, já as economias da Coréia do Sul e de Taiwan apresentam uma grande inter-relação com a economia japonesa,estabelecendo uma associação que ficou conhecida como o “triângulo jakota”, ao qual se agregou a China com mais intensidade a partir de meados da década de 1990.

Referências:
meioambiente.culturamix.com
www.oocities.org
www.portaleducarbrasil.com.br
EXAME.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário