quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Introdução á História

Conceito de História: é a ciência que estuda as mudanças, os processos de transformações, os pensamentos, sistema e fatos pelos quais a humanidade passou e contribuíram para  compreender o presente.



Termo História:
Os gregos utilizavam os termos: "historie" que significa "Conhecimento através da Investigação";  e "histor" que significava aquele que apreende pelo olhar, que testemunha, aquele que testemunhou os acontecimentos com os próprios olhos acontecimentos.
"História" ("seu" "oren +") significava apreender com o olhar aquilo que se sucede, ou seja, testemunha os acontecimentos - uma realidade. 
Como Heródoto deu o título de histórias ao resultado de suas pesquisas acerca das Guerras Médicas, o termo assumiu o sentido de busca do conhecimento das coisas humanas, o saber histórico.


Sentidos da Palavra História: 
- Realidade histórica: conjunto dos fenômenos pelos quais se manifestou ou se manifestará a vida da humanidade, uma realidade objetiva do movimento do mundo e das coisas.
- Conhecimento histórico: a observação da realidade subjetiva pelo historiador.
- Obra histórica: o registro escrito da observação da realidade feita pelo historiador.


Agente da história:  o  Homem.



Cultura: conjunto das diversas formas naturais e espirituais com que os indivíduos de um grupo convivem, atuam e se comunicam e cuja experiência coletiva pode ser transmitida através de vias simbólicas para a geração seguinte.    O homem produz cultura cria objetos e ideias de acordo com suas necessidades de sobrevivência.

Cultura da Índia

Fontes Históricas:  são os diferentes vestígios que o historiador utiliza para reconstruir a história. Existem diferentes tipos de fontes entre elas:
Arqueológicas (materiais): restos de animais, instrumentos, utensílios, fósseis, construções, ruínas de templos, palácios e túmulos, esculturas, pinturas, cerâmicas, moedas, medalhas, armas...


Iconográficas (visuais): informações presentes nas pinturas, fotos, quadros, gravuras, filmes, desenhos, charges ... 


Orais: depoimentos, tradições, lendas, mitos, fábulas, narrações poéticas, canções populares...

 

Escritas: mapas, certidões de nascimento, testamentos, jornais, revistas, livros, códigos, decretos, tratados, constituições, leis, editais, relatórios, registros civis, memórias, crônicas...


Fato histórico: acontecimento registrado por suas causas e consequências e sua importância num contexto histórico.


Ciências Relacionadas Ao Estudo da História:
Ciências Humanas:    ciências que tem o ser humano como seu objeto de estudo ou foco. Nelas o homem é estudo como individuo ou como ser social. A história esta dentro da área das Ciências Humanas assim como a filosofia, a sociologia e a geografia entre outras.


Abaixo seguem algumas Ciências Humanas e Ciências que auxiliam no Estudo da História:
- Sociologia: estuda o homem em sociedade.
- Geografia: estuda a superfície da terra seu aspecto físico e humano.
- Filosofia: indaga Sobre a Natureza do mundo e do homem.
- Economia: estuda os meios de produção, distribuição, consumo e circulação da riqueza.
- Antropologia: estuda o homem seu aspecto biológico e cultural.
- Arqueologia: estuda culturas extintas.
- Paleontologia: estuda os fósseis.
- Cronologia:  estuda a localização no tempo dos fatos.
- Paleografia:   estuda os escritos antigos em materiais leves.
- Epigrafia:  estuda os escritos antigos em materiais pesados.
- Heráldica:  estuda os brasões, escudos e insígnias.
- Numismática: estuda as moedas.

Para que serve a História:  para dar consciência aos homens do seu poder de transformar a realidade.



Estudo da História:  Conceitos - historiografia (conjunto de técnicas e de métodos utilizados para descrever acontecidos e feitos históricos), historiologia (explicações e teorias de como, por que e em que medida acontecem os feitos históricos) e a História por si só ( eventos acontecidos realmente). Enfoques do estudo da história: Clássico (considera  a história como o período que começa com o aparecimento da escrita) e o multiculturalista (estabelece a história e o período reconstruído através do  relato fiel dos acontecimentos que afetam uma sociedade humana).



Tempo: a cronologia é o estudo do tempo, através dela o homem aprendeu a controlar e organizar sua via e sua atividade. Tipos de tempo:
Cronológico: tempo contado nos calendários, medido pelos relógios, passagem natural do tempo.


Geológico: registro das mudanças ocorridas na crosta terrestre. O tempo geológico está dividido em eras, períodos e épocas determinadas através do registro de acontecimentos preservados nas camadas de rochas e nos fósseis nelas encontrados.

Histórico:  relacionado as mudanças ocorridas nas sociedades humanas levando em consideração os eventos de curta e longa duração. Seus agentes são os grupos humanos que provocam mudanças e são modificados por elas. O tempo histórico não é prisioneiro do tempo cronológico o historiador pode ir e voltar no tempo para compreender um evento suas origens e seus desdobramentos.



Contagem do Tempo: varia conforme as crenças, culturas e costumes. Para os cristãos "a história da humanidade" começa a partir do nascimento de Jesus Cristo (marco mais importante do cristianismo), atualmente a maioria dos povos do mundo utilizam este calendário. O ano de 2015 por exemplo é a soma dos anos que se passaram após o nascimento de Jesus Cristo e não o tempo o tempo que se passou desde o aparecimento do homem na Terra (cerca de 4 milhões de anos). Como este calendário tem como ponto de partida o nascimento de Cristo os anos anteriores a este fato são escritos acrecidos das letras a.C.(antes de Cristo - exemplo 127 a.C.) e os anos posteriores são escritos seguidos das letras d.C. (depois de Cristo - exemplo 127 d.C.) ou sem nenhuma letra (exemplo 127). Além disto é preciso levar em conta algumas medidas de ritmo de tempo como:
hora: 60 minutos
dia: 24 horas
semana: 7 dias
mês: 30 dias ( alguns meses possuem 31 dias e o mês de fevereiro pode variar de 28 á 29 dias - isto no calendário cristão).
ano: 12 meses
biênio: 2 anos (bienal)
triênio:  3 anos
quinquênio: 5 anos
década: 10 anos
século: 100 anos
milênio: 1.000 anos
Semana:  duração aproximadamente igual a de uma fase da lua. Derivada da astrologia, tinha os dias atribuídos aos planetas conhecidos. A semana judaica é instituída no Gênesis, quando o Senhor trabalha por seis dias e descansa no sétimo. Para os hebreus, ela termina no sabath, nosso sábado. Os romanos adotaram a semana astrológica, atribuindo os dias a seus próprios deuses astros: Sol, Luna, Mars, Mercurius, Jupiter, Venus e Saturnus. No latim eclesiástico da Roma cristã, com o intuito de eliminar os deuses pagãos do calendário, os astros foram substituídos por feiras. Prima feria no lugar de dias Solis, secunda feria no de dies Lunes, tertia feria em lugar de dies Martis, e assim por diante, numa semana que se iniciava ao findar o sabath. O Imperador Constantino, ao efetuar alterações no calendário em 321 d.C., considerou que a ressurreição de Cristo teria ocorrido num domingo, determinando a transferência do equivalente cristão do sabath judaico para o domingo, Dominicum, tornado dia do Senhor, eliminando-se a prima feria. O nome dos dias da semana na língua portuguesa originaram-se do latim eclesiástico. Outras línguas latinas evoluíram à partir do latim vulgar, mantendo a origem astrológica: o die Lunis, dia da lua, segunda-feira, tornou-se lundi, no francês, lunes no espanhol, lunedi no italiano. Na semana anglo-saxã, os deuses planetas são oriundos da mitologia nórdica, Sun, Moon, Tiw, Woden, Thor, Freya e Saturn.
Nomes dos meses do ano: Janeiro - homenagem a Jano, deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, ele era considerado também deus dos princípios e começos - como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano. Fevereiro - referência ao festival celebrado nessa época do ano, em Roma, chamado Februália, ou Purificação - ocasião em que eram oferecidos sacrifícios aos mortos, para apaziguá-los. Março - dedicado a Marte, deus da guerra. Nesse mês - o primeiro do ano antes da reforma feita por Pompílio -, escudos sagrados eram levados pelos sacerdotes em volta da cidade, em homenagem à divindade. Abril - Existem duas hipóteses. A primeira diz que o nome seria uma homenagem a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês é consagrado. A segunda afirma que ele seria derivado da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, já que, nesse período, é primavera no hemisfério norte. Maio - deusa responsável pelo crescimento das plantas e mãe de Mercúrio, Maia era a divindade celebrada nessa época do ano. Junho- deusa do casamento e do parto, Juno era considerada a protetora das mulheres, especialmente das esposas legítimas. Julho - inicialmente chamado de Quintilis, por ser o quinto mês, foi rebatizado em homenagem ao imperador Júlio César, em 44 a.C. Agosto - nome original Sextilis foi substituído, em 8 d.C., para homenagear o imperador César Augusto, que reformou a estrutura de governo do Império Romano, além de somar a ele novos territórios. Setembro - vem do latim septem, ou sete. Esse era o sétimo mês do primeiro calendário romano, antes da reforma de Pompílio. Outubro - do latim octo, ou oito. Era o oitavo mês antes da reforma de Pompílio. Novembro -  do latim novem. Dezembro - do latim decem, ou dez. Era o décimo e último mês do primeiro calendário romano.



Estações do Ano: Hemisfério Sul - Verão - Início dia 22 de Dezembro; Outono - Início dia 21 de Março; Inverno - Início dia 21 de Junho; Primavera - Início 23 de Setembro. Hemisfério Norte - Inverno - Início dia 22 de Dezembro; Primavera - Início dia 21 de Março; Verão - Início dia 21 de Junho; Outono - Início 23 de Setembro.

Tipos de calendários:
Calendário lunar : surgiu entre os povos de vida nômade ou pastoril. Baseia-se nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol; o ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (meses de 29 e 30 dias intercalados)  num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação aos anos solares de  365 dias corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente. Precisa ser ajustado sistematicamente para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova.


Calendário solar:  o  ano solar leva em conta o tempo gasto pela Terra para dar uma volta completa ao redor do Sol  (Movimento de translação). Um ano solar tem  365 dias , 5 horas, 48 Minutos e 46 segundos. Os 365 dias são divididos em 12 meses a soma de 6 horas (arredondamento de 5h48m46s) que sobram de um ano resulta em um ano bissexto a  cada quatro anos (6 Horas x 4 = 24 horas, ou seja um dia a mais no mês de fevereiro).


Calendário lunissolar:  baseia-se nos movimentos do sol e da lua. Procura harmonizar a duração do ano solar com os ciclos mensais da lua através de ajustamentos periódicos.

Calendários da humanidade:

Calendário Cristão:  tem origem em um antigo calendário romano, substituído pelo Calendário Juliano e depois substituído pelo Calendário Gregoriano, promulgado pelo  papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas  e 49 Minutos, divididos em 12 Meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro (ano bissexto). Os meses são divididos em semanas (uma semana tem 7 dias). 

Meses cristãos: 
01 - Janeiro - 31 dias
02 - Fevereiro - 28 dias (29 em Anos bissextos)
03 - Marco - 31 dias
04 - Abril - 30 dias
05 - Maio - 31 dias
06 - Junho - 30 dias
07 - Julho - 31 dias
08 - Agosto - 31 dias
09 - Setembro - 30 dias
10 - Outubro - 31 dias
11 - Novembro - 30 dias
12 - dezembro - 31 dias

Calendário Judaico:  começa em 7 de outubro do ano 3760 a.C, que para os judeus é a data da criação do mundo. O ano 1989 corresponde portanto ao ano 5740 dos judeus (3760 + 1980 = 5740). É um calendário lunissolar, o mês com duração de 29 ou 30 dias, 12 meses juntos formam um ano, com um total de 353, 354 ou 355 dias. Algumas datas importantes no calendário estão relacionadas com as estações do ano, estabeleceu-se um ciclo que faz com que a cada 19 anos existam 7 anos com um mês extra, desse modo os meses se mantêm bastante fixos em suas estações e concilia-se assim as diferenças entre o movimentos aparentes do Sol e da Lua. 


Meses Judaicos:
01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)
02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)
03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)
04 - Tamuz - 29 dias (Junho - Julho)
05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)
06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)
07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)
08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)
09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)
10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)
11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)
12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)
13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)

Calendário Hindu: segue as fases da lua, cada mês começa junto com a lua nova. Os anos têm 12 meses com 29 dias e meio, totalizando 354 dias. As datas das comemorações andam 11 dias para trás a cada ano, com a adição de um mês extra a cada três anos. O ano é dividido em seis estações e duas metades. Os hindus consultam o calendário para decidir quando cada data especial será celebrada.



Meses hindus:
Nomes dos 12 meses do Calendário Civis indiana e Correlação com o Calendário cristão:
Chaitra (30/31 * Dias) comeca 22 de março / 21 *
Vaisakha (31 dias) comeca 21 de abril
Jyaistha (31 dias) comeca 22 de maio
Asadha (31 dias) comeca 22 de junho
Shravana (31 dias) comeca 23 de julho
Bhadra (31 dias) comeca 23 de agosto
Asvina (30 Dias) comeca 23 de setembro
Kartika (30 Dias) comeca 23 de outubro
Agrahayana (30 Dias) comeca 22 de novembro
Pausa (30 Dias) comeca 22 de dezembro
Magha (30 Dias) comeca 21 de janeiro
Phalguna (30 Dias) comeca 20 de fevereiro
* Os Anos bissextos
Nomes dos sete dias da semana Hindu:
Raviãra: Domingo (dia do Sol)
Somavãra: segunda-feira (dia da Lua)
Mañgalvã: terça-feira (dia de Marte)
Budhavãra: quarta-feira (dia de Mercúrio)
Guruvãra: quinta-feira (dia de Júpiter)
Sukravãra: sexta-feira (dia de Vênus)
Sanivãra: Sábado (dia de Saturno

Calendário Muçulmano: é um calendário lunar e inicia com a Hégira (fuga de Maomé de Meca para Medina). É composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar. O ano atual para os islâmicos é o de 1436 (15 de novembro de 2014 a 4 de novembro de 2015). Normalmente, a notação utilizada é AH 1436, do latim Anno Hegirae ("Ano da Hégira"), similar à notação cristã AD.

Meses  islâmicos:
1º Muharram (Mês sagrado) - 30 dias
2º Safar (Mês da partida - viagem) - 29 dias
3º Rabi' al-Awwal (1º mês da Primavera) - 30 dias
4º Rabi' al-Thaani (2º mês da Primavera) - 29 dias
5º Jumada al-Awwal (1º mês da seca) - 30 dias
6º Jumada al-Thaani (2º mês da seca) - 29 dias
7º Rajab (Mês do respeito e da abstinência) - 30 dias
8º Sha'bán (Mês da germinação) - 29 dias
9º Ramadhán (Mês do grande calor) - 30 dias
10º Shawwál (Mês do acasalamento dos animais) - 29 dias
11º Thu al-Qa'dah (Mês do descanso) - 30 dias
12º Thu al-Hijjah (Mês da peregrinação) - 29 dias

Calendário Chinês:origem com o mítico Imperador Amarelo (Huangdi). O calendário sofreu algumas alterações sendo que as mais significativas foram feitas pelo imperador Wu, da dinastia Han. O calendário chinês combina o ciclo solar com os ciclos lunares, sendo, portanto, lunissolar. Cada ano apresenta 12 lunações, 354 dias ( a cada oito ano são acrescentados nove dias ao calendário). A cada 12 anos completa-se um ciclo, dentro do qual cada ano recebe o nome de um dos 12 animais correspondentes ao horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco. Desde 18 de fevereiro de 2015, estamos no ano 4713 do calendário chinês, o ano da Cabra.

Ciclo Chinês:
01 - Zi (Rato)
02 - Chou (Boi)
03 - Yin (Tigre)
04 - Mao (Coelho)
05 - Chen (Dragão)
06 - Si (Serpente)
07 - Wu (Cavalo)
08 - Wei (Carneiro)
09 - Shen (Macaco)
10 - rápido Você (Galo)
11 - Xu (Cachorro)
12 - Hai (Porco

Periodização histórica: 

A divisão da história tem mais um caráter didático do que histórico por que leva em conta apenas a civilização ocidental. A primeira grande divisão histórica seria o surgimento da escrita como  marco inicial da história, o que teria acontecido anteriormente não seria história. A história propriamente dita dividiria-se em quatro grandes períodos.
Pré-História - origem do Homem - 4000 aC

- Paleolítico (até 10.000 aC): o homem vivia da caça e da coleta (dividida coletivamente),  era nômade (não tinha habitação fixa)
- Neolítico (10,000-4,000 aC): domesticação de animais e plantas, o homem tornou-se sedentário (habitação fixa).
1) Idade Antiga - do surgimento da escrita (3500 aC) até a queda do Império Romano Ocidental (476)



Abrange civilizações orientais principalmente as desenvolvidas na "Zona do Crescente Fértil" como Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia; e as civilizações clássicas Grécia e Roma.
2) Idade Média - queda do Império Romano Ocidental (476) até a queda do Império Romano Oriental (1453).


O Espaço é composto de dez Séculos decorridos entre a queda do Império Romano do Ocidente e a queda do Império Romano do Oriente em 1453 (Tomada de Constantinopla). Período caracterizado pelo feudalismo.
3) Idade Moderna - queda do Império Romano Oriental (1453) até a Revolução Francesa (1789).



Abrange, entre outros acontecimentos, a invenção da imprensa, os descobrimentos marítimos, renascimento até a Revolução Francesa. 
4) Idade Contemporânea -  Revolução Francesa (1789) até os dias atuais.



Abrange, entre outros acontecimentos, avanços tecnológicos, conflitos de grandes proporções, guerra fria (capitalismo X socialismo) e segue até os dias atuais.

Nem todos os historiadores concordam com a periodização tradicional da história. Isto por que a divisão da história em períodos não é precisa já que a história não é uniforme, além disto ela privilegia apenas alguns acontecimentos da civilização ocidental.   Existem outras propostas de divisões da história inspiradas, por exemplo, o enfoque Econômico (modo de produção), tecnológico-científica ...

O estudo da história: 

Historiografia é o estudo crítico da história, leva em conta os diferentes conceitos de espaço e ritmo. O Passado histórico não deve ser apresentado de maneira única, como uma verdade absoluta. O historiador não é  neutro, imparcial e isolado de sua época. Além disto o trabalho do historiador reflete a sua concepção da história e a corrente histórica que ele segue para reconstruir e analisar o passado. Não existe uma concepção única para analisar a história existem várias concepções e teorias para entender o passado. As principais correntes históricas são o Positivismo, o Materialismo Histórico, a Escola dos Annales, Nova Historia e a Microhistória.


Positivismo:  é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX que ganhou força na Europa na metade do século XIX e começo do século XX (quando chega ao Brasil).  O positivismo elaborado por Augusto Comte defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro, ou seja uma teoria só é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos (analisa apenas os documentos oficiais e descarta crenças, superstição ou qualquer fonte que não possa ser comprovado). Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos. Influenciou a literatura, no Brasil, por exemplo, os escritores naturalistas como Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia. A frase “Ordem e Progresso” que encontramos na bandeira brasileira é de inspiração positivista.


Materialismo histórico:explicar as mudanças e o desenvolvimento da história, utilizando-se de fatores práticos, tecnológicos (materiais) e o modo de produção. Para o materialismo histórico, as mudanças tecnológicas e do modo de produção são os dois fatores principais de mudança social, política e jurídica. Durante o período de 1818 a 1883, Friedrich Engels e Karl Marx elaboraram a teoria do materialismo histórico – embora ela não fosse assim por eles chamada. O desenvolvimento desta teoria esta também presente na história da sociologia e antropologia.



Escola dos Annales: foi um movimento historiográfico que surgiu na França em torno da revista "Annales d'histoire économique et sociale", criada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929. Incorpora métodos das ciências sociais ao estudo da história. Na verdade rompe com a compartimentação das Ciências Sociais (História, Sociologia, Psicologia, Economia, Geografia) privilegiando métodos pluridisciplinares.


Nova História:  terceira geração da "Escola dos Annales" surge em 1970 na França.  Seu nome derivou da publicação da obra "Fazer a História" organizada pelos historiógrafos Jacques Le Goff e Pierre Nora. São analisados globalmente os fenômenos de longa duração, os grandes conjuntos coerentes na sua organização social e econômica e articulados por um sistema de representações homogêneo. Propõe que se estabeleça uma história das estruturas mentais das sociedades ou seja a história estaria ligada ao pensamento da sociedade em determinado período. O papel do historiador seria a análise e a interpretação racional dos dados. 

  

Microhistoria:  surgir com a Publicação da Coleção "Microstorie" de Carlo Ginzburg e Giovanni Levi entre 1981 e 1988 na Itália. Sua proposta é uma extrema delimitação do tema por parte do historiador, em tempo e espaço. Giovanni Levi conceitua a Micro história como um “zoom” de uma câmera fotográfica. O pesquisador deve observar esse pequeno espaço ampliado, mas levando em conta toda a paisagem que não foi ampliada.

Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=N9p6O-e-BEM
https://www.youtube.com/watch?v=0rDGloZusfw
https://www.youtube.com/watch?v=7rIa-byNws8&t=6s

Referências:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-dos-nomes-dos-meses
http://www.historiadomundo.com.br/francesa/revolucao-francesa.htm
http://www.samael.org/idiomas/espanol/paginas/5_respondiendo_inquietudes/4-Sobre-la-
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm
http://colegioprofessores.com.br/classes/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/calendarios/calendario-muculmano.php
http://www.coladaweb.com/curiosidades/os-diferentes-tipos-de-calendarios
http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/outros-calendarios-chines-maia-
http://www.infoescola.com/historia/teoria-da-historia/
http://www.bussolaescolar.com.br/historia_geral/periodizacao_da_historia.htm
http://conviteahistoria.webnode.com.br/ahistoria/as-fontes-historicas/
http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcorespmostra/0,5991,POR-4548-h,00.html
http://www.sohistoria.com.br/ef2/tempo/
http://conceito.de/historia
http://www.significados.com.br/historia/
https://www.algosobre.com.br/historia/introducao-ao-estudos-historicos.html

domingo, 5 de julho de 2015

Brasil - curiosidades

Brasil (BR) - Simbolos Nacionais

Mapa




Bandeira



Armas Nacionais - Brasão Nacional


Instituídas dia NÃO MESMO Que Uma bandeira nacional, 19 de novembro de 1889. O Brasão Aparece na Faixa Presidencial. O presidente utiliza a Faixa com o Brasão de armas brasileiro em SUA posse, viagens Internacionais, Nenhum Palácio do Planalto e Fazer NAS prefeituras e Câmaras Municipais.



Hino Naciona

A música foi Feita POR Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865) eA letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927).



Selo Nacional

Utilizado NA Autenticação de Atos do Governo, Documentos Oficiais, Certificados e diplomas emitidos POR Instituições de Ensino Oficiais reconhecidas UO.


Regiões (5), Estados (26 e o  Distrito Federal), Siglas, Capitais, Localizações e Bandeiras.

Região Sul (3 Estados)

Rio Grande do Sul (RS) - Porto Alegre

Mapa




Bandeira



Brasão


Hino

Letra do Hino (Letra - Francisco Pinto da Fontoura, Composição - Joaquim José Mendanha; Adotado em 1966)

Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.

Refrão
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.

Trecho suprimido
Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.

Entre nós reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória

e na virtude, romanos

Paraná (PR) - Curitiba


Santa Catarina  (SC) - Florianópolis




Região Norte (7 Estados)

Acre (AC) -  Rio Branco




Amapá(AP) - Macapá




Amazonas (AM) - Manaus



Pará (PA) -  Belém


Rondônia (RO) -  Porto Velho



Roraima (RR) - Boa Vista



Tocantins (TO) - Palmas



Região Nordeste (9 Estados)

Alagoas (AL) - Maceió

Bandeira de Alagoas
































Bahia (BA) -  Salvador



















Ceará (CE) -  Fortaleza





Maranhão (MA) -  São Luís




Paraíba (PB) -   João Pessoa




Pernambuco (PE) -  Recife




Piauí (PI) -  Teresina




Rio Grande do Norte (RN) -  Natal




Sergipe (SE) -  Aracaju




Região Centro-Oeste (3 Estados  e o Distrito federal)

Distrito Federal (DF) - Brasília


Goiás (GO) - Goiânia


Mato Grosso (MT) - Cuiabá




Mato Grosso do Sul (MS) - Campo Grande



Região Sudeste (4 Estados)

Espírito Santo (ES) - Vitória


Minas Gerais (MG) -  Belo Horizonte


Rio de Janeiro (RJ) - Rio de Janeiro



São Paulo (SP) - São Paulo



Referências:
www.guiageografico.com
www.achetudoeregiao.com.br
www.estadosecapitaisdobrasil.com
www.suapesquisa.com
ositajai.wordpress.com
bandeiradobrasil.net
www.rs.gov.br