RELEVO
América Anglo-saxônica
Baixos planaltos e montanhas antigas: ocupam a porção leste; Rochas antigas – escudos cristalinos; sofreram erosão por milhões de anos (altitudes rebaixadas e topos arredondados). Destaques: Planalto do Labrador e Montes Apalaches
Planícies: ocupam a parte central; Bacias sedimentares; Norte: sedimentação glacial = lagos; Sul: formação de bolsões de petróleo. Destaque:Planícies Centrais
Montanhas jovens (dobramentos modernos): ocupam a porção oeste; área de formação recente (Terciário); acidentada e alta (erosão ainda não agiu); região de contato entre placas tectônicas; área de instabilidade geológica (sujeita a terremotos e vulcões). Destaques: Montanhas Rochosas, monte McKinley, Vale da Morte e Grand Canyon.
América Latina
Planícies costeiras: estreitas - junto ao oceano Pacífico.
Planícies costeiras: junto ao oceano Atlântico, que ora se estreitam e desaparecem (surgimento de falésias ou costas). No México, a cordilheira recebe o nome de altas, ora se apresentam bastante largas, dando origem a extensas praias
Planícies fluviais: na América do Sul (Amazônica, do rio Orinoco, do rio Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, etc.), situadas entre as cordilheiras do oeste e os planaltos do leste.
Planaltos desgastados: na parte leste da América do Sul, cujas altitudes são baixas, raramente ultrapassando 2 mil metros. Isso ocorre porque o relevo dessa área é constituído por rochas muito antigas desgastadas pela erosão e que não apresentam manifestações tectônicas. Fazem parte desse relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, cujos pontos mais elevados são os picos da Neblina, (3.014 metros), 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras.
Altas cordilheiras: formadas durante o período terciário; apresentam altitudes superiores a 5 mil metros e picos geralmente cobertos por neve; resultaram ainda de outras manifestações tectônicas como terremotos e da ação de vulcões (alguns prontos para entrar em atividade). No México a cordilheira recebe o nome de Sierra Madre e forma duas cristas paralelas (linhas no relevo que reúnem os pontos mais altos, denominadas Sierra Madre Ocidental e Sierra Madre Oriental). Na América Central, a continuação dessa cordilheira é constituida por serras, como as de Isabela e Talamanca. Na América do Sul, surgem os Andes, cujo ponto mais alto é o pico Aconcágua na Argentina; apresentam cristas, entre as quais se localizam planaltos soerguidos, conhecidos na região como altiplanos, com altitudes superiores a 3 mil metros.
CLIMA
Clima frio e polar: no extremo norte da América Anglo-Saxônica,
Clima temperado: na porção central do território, com verões e invernos bem definidos (zona de clima temperado oceânico, no oeste; zona de clima continental, no centro-leste).
Clima semiárido e desértico: na parte leste dos EUA.
Clima subtropical e mediterrâneo: nas áreas litorâneas; no sudoeste.
América Latina
Zona de clima tropical seco: nas áreas próximas ao Trópico de Câncer, como o México.
Zona de clima equatorial quente e úmido: abrange a maior parte do norte brasileiro, as Guianas e parte da
Venezuela e da Colômbia.
Zona de clima subtropical: na região meridional do Brasil e no Uruguai.
Zona de clima frio de montanha: na região andina.
Zona de clima desértico quente: em estreita faixa do Pantanal e do Chaco.
VEGETAÇÃO
América Anglo-saxônica
Tundra: ocorre em áreas de clima frio com invernos longos e rigorosos. Plantas rasteiras como musgos e liquens.
Floresta de coníferas (floresta boreal ou taiga): desenvolve-se em regiões de clima frio que apresenta apenas duas estações: um inverno longo e um verão curto. No Canadá, usa-se o termo floresta boreal para designar a parte mais meridional desse bioma, e o termo taiga é usado para designar as áreas menos arborizadas ao sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Na floresta de coníferas, diferente da tundra, o solo descongela por completo no verão permitindo a formação de florestas aciculifoliadas - plantas com folhas em forma de agulha - e há migração de animais de grande e médio portes. As principais espécies desse tipo de vegetação são larícios, abetos, pinheiros e espruces, além de algumas plantas de folhas largas, como vidoeiros, faias, salgueiros e sorveiras.
Floresta Temperada: desenvolve em regiões de clima temperado, com verões quentes e invernos rigorosos. Compostas por árvores caducifólias com folhas vermelhas, alaranjadas e amarelas, aspecto comum nas florestas temperadas de folhas caducas.
Estepes e pradarias: apresenta em regiões de clima semiárido com temperaturas elevadas e longos períodos de seca. Predominância de vegetação rasteira como herbáceas.
Vegetação desértica: desenvolve em área de clima desértico muito seco e pouquíssima incidência de pluviosidade. Vegetações adaptadas à escassez de água, como as espécies xerófilas.
Savana: ocorre em lugares de clima subtropical com incidência de chuvas bem distribuídas durante o ano, de temperaturas que não ultrapassam os 10ºC em determinados períodos.
Vegetação de altas montanhas: apresenta clima frio, em montanhas até 1.000 metros ocorrem bosques caducifólios, até 1.800 metros predominam as coníferas e acima de 2.000 apresentam os prados.
Vegetação mediterrânea: o litoral sudoeste dos Estados Unidos apresenta uma vegetação densamente arborizada, caracterizada por árvores de pequeno e médio porte adaptadas a períodos secos. Essa região, normalmente, recebe ventos úmidos e chuva durante o inverno, apresentando verões quentes e secos e invernos úmidos e frios.
Ausência de vegetação: lugares que apresenta temperatura muito fria e grande quantidade de gelo, condições que impedem a proliferação de vegetação.
América latina
Vegetação de clima equatorial: florestas da Amazônia (extremo norte da América do Sul) e de parte da América Central. São florestas emaranhadas, formadas por árvores de diversas alturas, de folhas largas, recobertas e circundadas por uma infinidade de trepadeiras e formações vegetais variadas, de tal maneira densa que até mesmo a luz do Sol tem dificuldade em atravessá-las.
Vegetação de clima tropical: florestas ou savanas, na maior parte da América Central e nas partes norte e central da América do Sul. As áreas mais úmidas são recobertas por densas e emaranhadas florestas nas regiões menos úmidas, ganha destaque a savana, constituída por árvores baixas e arbustos associados a uma vegetação rasteira, como o cerrado no Brasil, os Llanos na Venezuela e o Chaco na Argentina e no Paraguai. Nas áreas de clima tropical semiárido aparece uma vegetação ainda mais rarefeita, como é o caso da caatinga brasileira.
Vegetação de clima temperado: florestas temperadas ou subtropicais e pampas na Argentina, no Uruguai, Chile e sul do Brasil. As primeiras são matas de pinheiros, geralmente associados a outras espécies; os pampas constituem uma área de vegetação rasteira, excelentes pastagens naturais.
Vegetação de clima frio: coníferas no sul da Argentina e do Chile. Trata-se de uma formação florestal arbórea, com plantas que apresentam folhas muito duras e pontiagudas (aciculifoliadas).
Vegetação de altas montanhas: nos Andes, a vegetação apresenta variações devido às elevadas altitudes, que ocasionam temperaturas mais baixas e pluviosidade reduzida.
Vegetação de clima desértico: Constituída principalmente por espécies arbustivas e xerófilas, caracteriza-se por ser uma formação vegetal muito esparsa. As punas do deserto de Atacama, no Chile e no Peru, sobressaem dentre as demais formações desérticas da América Latina, pois a altitude do relevo faz de sua área de ocorrência um deserto frio.
HIDROGRAFIA
América Anglo-saxônica
Os rios estão divididos em quatro vertentes: Pacífico, Golfo do México, Atlântico e Ártico.
Vertente do Ártico: compreende os rios que nascem nas Montanhas Rochosas ou no Planalto Canadense e correm para o norte. A maior parte deles deságua na Baía de Hudson. A principal característica dos rios da vertente Ártica é que suas águas ficam congeladas durante boa parte do ano, pois estão localizados em altas latitudes. Além disso, são rios sem muita importância socioeconômica, pois correm sobre terras escassamente povoadas ou despovoadas. O Rio Mackenzie é o maior e mais importante rio da vertente Ártica. Ele nasce no Grande Lago de Escravo e deságua no Oceano Glacial Ártico, depois de percorrer mais de 4.200 quilômetros sobre terras geladas do Canadá.
Vertente do Pacífico: devido ao relevo das regiões que percorre, os rios são geralmente pequenos e têm curso encachoeirado, pois quase sempre descem das altas montanhas do Oeste. Destaca-se o Rio Colorado.que nasce no planalto de mesmo nome e seu curso tem 2.334 quilômetros. Ao percorrer rochas sedimentares pouco resistentes à erosão, o Rio Colorado escavou profundos vales chamados canyons, como o Grand Canyon.
Vertente do Golfo do México: diversos rios deságuam no Golfo do México, vindos tanto das montanhas jovens do oeste quanto das montanhas velhas do leste. O principal deles é o rio Mississipi. O Mississipi nasce perto dos Grandes Lagos e corre para o sul, atravessando a grande planície que leva seu nome. Navegável em quase toda a sua extensão, que é de 3.779 quilômetros, por isto desempenhou um papel histórico importante, a ponto de ser apelidado de "rio da unidade nacional". Destaca-se também o rio Grande, ele nasce no Planalto do Colorado e serve de fronteira natural entre os Estados Unidos e o México. Por dividir os dois países, vários mexicanos e latino-americanos já morreram tentando atravessá-lo para buscar trabalho e melhores condições de vida nos Estados Unidos.
Vertente do Atlântico: é a mais extensa de todo o continente americano. Destaque para o rio Hudson que banha Nova York. Os rios dessa vertente são de pequena dimensão, com exceção do Rio São Lourenço que conecta os Grandes Lagos com o oceano Atlântico. Sua foz é o Golfo de São Lourenço, ás margens desse rio encontram-se importantes cidades como Kingston, Montreal, Quebec e Trois-Riviéres, no Canadá.
A região dos Grandes Lagos: região lacustre no nordeste, na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. Esses lagos estão ligados ao oceano Atlântico pelo rio São Lourenço. Os lagos Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário, são o maior grupo de lagos de água doce do mundo. Esses lagos nasceram com o recuo da imensa calota glaciária que, há mais de 10 mil anos, cobria o Canadá e o norte dos Estados Unidos. Além de desempenharem, há mais de um século, o papel de zona de trânsito e transporte entre polos industriais, passou a servir, a partir de 1959, também à navegação e ao comércio transoceânico em razão da abertura da via marítima do Rio São Lourenço. Essa via permite aos navios de regiões distantes chegarem a importantes cidades, como Detroit, Cleveland e Chicago, nos Estados Unidos, ou Toronto e Hamilton, nas margens canadenses, todas situadas longe das costas marítimas mais acessíveis.
América latina
Devido à disposição do relevo, a grande maioria dos rios da América Latina, é drenada de oeste para leste, pois o paredão da cordilheira dos Andes faz com que eles se dirijam para o Atlântico. Sendo, de maneira geral, uma região bastante úmida, a América Latina possui, na maior parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica. Destacam-se na América do Norte, o rio Grande, separando os Estados Unidos do México; na América Central, em Honduras, o rio Patuca. Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das Antilhas, outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como o Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai (que formam a bacia Platina) todos desaguando no oceano Atlântico.
A América Latina não apresenta grandes extensões lacustres, mas possui inúmeras lagoas costeiras, sobretudo na vertente atlântica, como a lagoa dos Patos, no Brasil; lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orinoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, entre o Peru e a Bolívia.
Fauna da América
Referências:
http: guiadoestudante.abril.com.br
http://www.mundovestibular.com.br
http://www.passeiweb.com
http://www.portaleducarbrasil.com.br